Atualmente, a
prática educativa visa promover simultaneamente a articulação de habilidades
e competências voltadas principalmente para o desenvolvimento sustentável,
coerentes com a realidade que cerca o educando, reduzindo os impactos
causados pela desinformação, pobreza, fome e marginalidade, tão presentes em
nosso século, visto que: “os meios de
comunicação se encarregam de agravar as tensões sociais existentes,
promovendo e difundindo elevadas aspirações de consumo supérfluo que vêm
alimentando a violência urbana e a ascensão social baseada em atividades
ilícitas (Aspásia Camargo. ‘Agenda 21 brasileira – a utopia concreta’ – Folha
de São Paulo, 08 março/2000)”; e em contrapartida desenvolvendo valores
que orientam a vida humana, incluindo ideais de cooperação, solidariedade e
justiça social. Nesta perspectiva, estamos propondo a realização do projeto
Educação Ambiental: “Laboratório Vivo”- para a sustentabilidade. Objetivando
promover estudos, pesquisas, debates e atividades sobre as questões
ambiental, alimentar e nutricional, o que do ponto de vista da alimentação,
estimulará o melhor aproveitamento e reaproveitamento de alimentos, e ainda a
produção e o cultivo da horta, que auxiliará na economia das famílias e
valorizará o aluno do campo, que representa uma quantia significativa entre
nossos educandos; estimular o trabalho pedagógico dinâmico, participativo e
prazeroso; proporcionar descobertas; integrar os diversos profissionais da
escola por meio de temas relacionados às questões apresentadas; substituir
sacos plásticos de lixo por “lixeiros” feitos de pneus usados, ocorrendo a
premiação de uma sacola de pano (útil nas compras ao supermercado) para os
dispostos a tal mudança; coletar o lixo orgânico na comunidade (para a
compostagem); reafirmando com isso que “a
história não é feita de indivíduos, ela é socialmente feita por nós todos e a
cidadania é o máximo de uma presença crítica no mundo da história por ela
narrada (Paulo Freire).”, e através
da ocupação dos espaços ociosos e tratamento do lixo, minimizar os focos de
multiplicação do mosquito Aedes aegypty, vetor da Dengue (doença que tem
causado transtornos e sofrimento em
nossa comunidade). Para tal, intensiona-se ampliar o conceito de espaço
pedagógico tão restrito hoje à sala de aula, propondo o contato com o mundo
real utilizando a horta escolar, ervas fitoterápticas, pomar, jardim,
compostagem, minhocário, reciclagem e sensibilização e conscientização do
aluno e da comunidade escolar sobre a gravidade dos problemas geradores de
tragédias que estão sendo constantes em relação às questões ambientais, como
temas geradores de discussões inter, multi e transdisciplinares. Tais
atividades serão realizadas em etapas previstas no cronograma de ações, extensivo
a todo o ano letivo de 2010 e provavelmente nos anos subseqüentes.
|
Quem sou eu
- Maria Rosa dos Santos
- Arapiraca, AL, Brazil
- Professora de Matemática do Ensino Fundamental e Médio, Educadora Ambiental, Filha, Esposa, Amiga, Mãe, com Licenciatura Plena em Ciências/Matemática (UNEAL) e Especialização em: Formação de Professores na Ação Docente (UFAL), Formação de Professores em Mídias na Educação (UFAL),Cursando Gestão Educacional (UFAL). Formação de Professores em LIBRAS. Gosto muito de Matemática, Psicologia, Natuterapia, Leitura em geral e tudo que seja relacionado a Filosofia de Vida.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Educação Ambiental: "Laboratório Vivo" - para a sustentabilidade.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário